quinta-feira, 1 de março de 2018

GREVE NA UNIMONTES

Dia de atividades chama a atenção para o drama dos professores da Unimontes

Os professores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), em greve há 36 dias, estão realizando um dia de atividades no campus universitário, neste dia 1º de março. Depois de um café, com a participação, inclusive, de estudantes, foi feita uma panfletagem no Restaurante Universitário.
Nessa noite, a Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes) promove um “consertão”, com apresentações do músico Élcio Lucas, do poeta Aroldo Pereira e do Bloco N`Gandaia, a partir das 19h30.
Aluno do 1º Período do curso de História, Vítor Fraga Silva Prates, apoia a greve, por entender que a iniciativa é um passo importante no processo de recuperação da dignidade dos professores, o que irá, no seu modo de entender, contribuir para melhorar a qualidade de ensino dentro da universidade. O vencimento básico de um professor especialista com 20 horas semanais de trabalho na Unimontes é de R$ 885,64.
“O movimento é necessária, pois é preciso pressionar o governo para que cumpra o que foi prometido à comunidade acadêmica”, diz o estudante, se referindo ao acordo - homologado pela Justiça - que pôs fim à paralisação de 2016. O documento prevê, como principal ponto, a reestruturação de carreira.
Apesar de lamentar estar sem aula, Vítor considera a greve legítima. “Ainda mais quando imaginamos que no futuro seremos professores. É uma luta que beneficiará a todos”, considera.


Texto e fotos do jornalista Waldo Ferreira

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Justiça obriga governo a pagar 13° integral a professor da Unimontes

 O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acolheu mandado de segurança coletivo impetrado pela Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes) e concedeu liminar obrigando o Estado a pagar integralmente o 13º Salário a cerca de 1.200 professores da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes)

 O pagamento do benefício havia sido dividido em quatro parcelas, vencíveis entre janeiro e abril deste ano. O desembargador Armando Freire considerou que o parcelamento imposto pelo governo do Estado configura “ameaça ao direito líquido e certo”, consagrado na Constituição e no artigo 11 da Lei Estadual 8.701/84.
Embora o Estado ainda possa recorrer, a diretora de Comunicação da Adunimontes, Maria Clara Maciel, considera que a decisão é uma importante vitória para a categoria, especialmente nesse momento de paralisação dos professores, que já dura um mês.